top of page

Vitrine e Open Concept Store: sabe como acontece?

Atualizado: 21 de jul. de 2021

Um conceito de arquitetura de varejo que conecta a vitrine para dentro da loja! Um espaço contínuo que leva o olhar do consumidor através do espaço mágico da vitrine.



AINDA SOBRE VITRINES...


A vitrine da loja física ainda é um dos primeiros contatos com o público. É um espaço tradicionalmente inserido na arquitetura da fachada da loja. A percepção da vitrine é imediata e caracteriza o imóvel de comércio como tal. Entrar numa loja para adquirir um produto exposto na vitrine é um comportamento muito mais comum do que se possa imaginar.

Além da arquitetura do espaço, do design gráfico e da somatória de ambos resultando na arquitetura da Marca; a vitrine também identifica qual é a marca de um produto, relatando o conceito e a estratégia de exposição adotadas. Então, além do próprio produto e suas características para atender um certo público, a vitrine expõe a maneira como este usuário provavelmente irá se comportar. Ou até mesmo insere o produto em cenários ou simulações que despertem o desejo dos consumidores.


A vitrine, é, via de regra, um acontecimento sazonal. Na grande maioria das vezes atende a uma data comemorativa ou aos lançamentos de cada estação do ano.

A vitrine é um espaço mutante. Porém, apesar disto deve estar sempre em harmonia com a Arquitetura da Marca. Isto quer dizer que a vitrine deve atender às características pré-determinadas pelo conceito da marca. Ou seja, deve ter coerência com os elementos que se apresentam no interior da loja: design da mobiliário, modo de exposição dos produtos, cores, tecidos, elementos de decoração, displays, embalagens, redes sociais, site, comunicações impressas,etc. Os itens que compõem um espaço comercial não devem ser díspares e devem usar de uma mesma linguagem gráfica física, digital e comportamental.


Vamos à uma ilustração: logicamente, se a loja está com a coleção de Verão à venda (pode ser uma loja de vestuário, decoração, produtos de beleza, etc.) e usa em seu interior flores e folhagens de verão para decorar; cores vibrantes em pinturas de paredes; serve aos seus clientes água fresca e refresco como cortesia; a atmosfera da vitrine não pode ser diferente.

Harmonizá-la com as mesmas cores escolhidas para o interior da loja (ou nuances das mesmas) e fazer dela um espaço com elementos que simbolizem o Verão, demonstra preocupação com a coerência da linguagem visual e o consumidor percebe isto mesmo que inconscientemente.

 

INTERIOR DE LOJA + VITRINE


A harmonia do design do interior de loja e da vitrine dá força ao produto e à marca. Assim, o consumidor consegue fixar a informação mais facilmente por se tratar de um único visual a ser memorizado, além de estabelecer uma percepção agradável onde existe a sensação de continuidade, de conjunto.

Agregar valor à vitrine, que por vezes tem um custo significante para o lojista, é fazer com que ela seja, além de demonstrativo de produtos, um símbolo da própria loja.


Portanto, é necessário avaliar fatores como: custos, viabilidade técnica e o tempo que a vitrine ficará montada para ela cumprir seu papel. A vitrine ir demonstrar e valorizar os produtos, dando uma amostragem do que ocorre dentro da loja (por isso tem que ser harmônica com o interior). A execução de forma correta irá gerar um espaço valioso e somente agregar valor à loja.


O resultado de um estudo cuidadoso com o visual do espaço e do produto gera credibilidade do consumidor e a estruturação para a marca.

Uma vitrine que não é convidativa não impulsiona o consumidor ao interior da loja.


Além dos exemplos das tradicionais vitrines que parecem cenários fechados como uma caixinha, existe outra maneira de se colocar aos olhos dos clientes...

 

OPEN CONCEPT STORE: UM CONCEITO DE VITRINE ABERTA


É uma maneira onde a harmonia da vitrine e do interior da loja se torna mais explícita.

A continuidade na decoração vitrine-interior da loja é praticamente obrigatória no caso das lojas que não possuem o espaço da vitrine fechado por paredes. Este é um tipo de projeto onde, atrás dos grandes vidros das fachadas, pode ou não existir o espaço para uma montagem tradicional de vitrine com displays e manequins.


Este conceito, adotado por muitas lojas hoje em dia, chama-se “Open Store”. Ele faz com que seja possível vislumbrar o espaço da loja através dos grandes vidros de vitrine, e faz com que o espaço da própria loja seja vitrine dela mesma.

Em Open Stores observamos que atrás destes vidros de vitrine não há delimitação para um espaço específico de exposição de produtos e não há fundo ou laterais onde seria desenvolvido um cenário de uma vitrine, com elementos de decoração, expositores e manequins.


Muitas lojas, onde o público alvo espera por ver uma vitrine montada na sua forma mais tradicional ainda resguardam este espaço criando displays e produções para apresentar seus produtos através dos vidros. Outras lojas simplesmente deixam para fazer esses pontos focais de exposição com displays e manequins em outras regiões da loja.

 

Os projeto de Open Stores têm como propósito apresentar a visão livre, quase que completa da loja. As marcas certamente tiram alguns proveitos disto, pois o consumidor, frente ao conteúdo da loja não se intimida a entrar para conhecer e comprar. Isto porque a visualização da loja quase que completa o coloca a par das várias possibilidades de compra e do que está acontecendo dentro dela.


Uma loja com este conceito, toda aberta, sendo ela a própria vitrine, deve se ater a cuidados básicos. Os produtos devem estar organizados. Roupas sempre passadas, objetos sempre limpos e decorações montadas. Nunca nenhuma manutenção predial deve estar por fazer e a equipe de atendimento deve ter atenção no comportamento e postura, pois é isso que se demonstra através dos vidros.





Posts recentes

Ver tudo
bottom of page